O Rio Grande Sul começará a receber cargas de milho do Mercosul pelo porto de Porto Mauá a partir de 1° de outubro. A medida será possível graças a uma articulação entre o setor de produção de suínos e o Governo Federal, que possibilitou a designação de um auditor fiscal federal agropecuário para atuar de forma presencial de segunda a quarta-feira. 

A abertura da importação de milho por Porto Mauá vai possibilitar uma redução de 80 quilômetros no trajeto até Santa Rosa, onde ficam grandes compradores do cereal.  A expectativa é de que, caso a pauta de comércio se mostre efetiva pelo porto, seja colocado um servidor de modo efetivo no local. Deverá contribuir para esse desfecho o ingresso de novos Affas após o Concurso Nacional Unificado realizado em agosto.

Só a empresa Alibem importa, por mês, 550 carretas de milho do Paraguai e da Argentina e devido ao volume, com a nova distância serão percorridos 40 mil quilômetros a menos por mês. Até agora, o cereal ingressa em território brasileiro pelo porto de Porto Xavier. Agora, em uma modalidade de teste, foi realizada uma aquisição de mil toneladas de milho do Paraguai, para ingressar no novo modelo por Porto Mauá. 

O conselheiro da Alibem, Jucelino Gonçalves, o coordenador de importação Vinícius Bertol da Silva,o prefeito de Porto Mauá, Leocir Weiss, o superintendente do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul, José Cleber, participaram na manhã desta segunda-feira de entrevista na Rádio Noroeste, de Santa Rosa, conduzida pelo apresentador Zelindo Cancian. O comunicador definiu a estreia das importações de milho por Porto Mauá como momento histórico. 

“Enquanto criamos condições para um frigorífico brasileiro importar milho, também estamos criando um ambiente propício para a exportação de produtos suínos para outros mercados” afirma o deputado Elvino Bohn Gass, que contribuiu na interlocução para a alocação do servidor em Porto Mauá.

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