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Peste Suína Africana: 7,5 toneladas de possíveis vetores já foram apreendidos em SP
Alvo de uma força-tarefa desde agosto do ano passado, quando o primeiro foco de peste suína africana foi identificado no continente americano, o aeroporto de Guarulhos, o mais movimentado do país, já registrou a apreensão de 7,5 toneladas de produtos com risco de transmissão da doença. Responsável por dizimar o rebanho suíno chinês, a Peste Suína Africana é considerada erradicada do Brasil desde a década de 70 e é transmitida pela ingestão de carne contaminada pelos animais ou pelo contato com humanos que tiveram contato com o vírus.
Responsável por dizimar o rebanho suíno chinês, a Peste Suína Africana é considerada erradicada do Brasil desde a década de 70 e é transmitida pela ingestão de carne contaminada pelos animais ou pelo contato com humanos que tiveram contato com o vírus.
A maior parte das apreensões foram de voos vindos da África, Ásia, Europa e América do Sul, Norte e Central. De acordo com a entidade, a força-tarefa deve durar até que novos auditores fiscais sejam contratados pelo Ministério da Agricultura. Com 2,5 mil auditores fiscais na ativa, 37,3% menos do que o registrado em 2020, a categoria estima que haja um déficit de 1.620 fiscais hoje no país.
Ao todo, são 32 servidores do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) integram a força-tarefa no aeroporto de Guarulhos. Por dia, eles conseguem inspecionar cerca de 45 a 50 voos originários de países com atenção para a ocorrência da doença ou de pragas que representem risco à agropecuária brasileira.
Embora a Peste Suína Africana tenha o potencial de dizimar rebanhos suínos, é inofensiva para o ser-humano. O prejuízo econômico de um possível foco da doença, contudo, seria desastroso para o setor e para a economia do Brasil, quarto maior produtor e exportador mundial de carne suína. Segundo estudo da Embrapa, o prejuízo estimado seria de 5,5 bilhões de dólares apenas no primeiro ano.
Fonte: Revista Globo Rural
Imagem: iStock/MAPA