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Estabilidade e perspectivas de crescimento para 2025 na suinocultura, por Valdecir Luis Folador, presidente da ACSURS
A suinocultura brasileira vive um momento de estabilidade em 2024, com perspectivas otimistas para o futuro próximo. Segundo Valdecir Luis Folador, presidente da Associação Gaúcha de Suinocultores (ACSURS), o primeiro semestre do ano foi marcado por uma leve recuperação dos ganhos dos produtores, após um período prolongado de prejuízos. “Tivemos um ano em que os preços de custo caíram, especialmente os do milho e do farelo de soja, que representam cerca de 80% do custo da alimentação dos suínos. Isso trouxe uma ruptura ao setor, em comparação com 2023”, explicou.
No primeiro semestre, os preços do suíno vivo foram motivados por resultados, o que ajudou os produtores a começarem a recuperar suas finanças. Essa tendência se manteve no início do segundo semestre, com uma mudança significativa no preço pago pelo suíno vivo ao produtor independente, principalmente aqueles fora do sistema de produção verticalizada das indústrias e cooperativas. “Os preços para esses produtores foram bem melhores, e isso continua firme até agora, com o custo de produção permanecendo estável”, destacou Folador.
Outro ponto positivo apontado por Folador é o aumento da demanda, tanto no mercado interno quanto nas exportações. “Estamos com uma demanda muito boa nas exportações, em comparação com o ano passado. As indústrias estão procurando mais suínos para diminuir, porque a produção delas não está sendo suficiente para atender toda a demanda”, instruiu. Ele acrescentou que, com o mercado interno ajustado, a pressão sobre o preço do quilo do suíno vivo aumentou, trazendo ganhos para os produtores, que finalmente estão equilibrando suas finanças.
Fonte: Agrimídia