A China, maior importadora mundial de carne, anunciou a proibição da entrada de ovelhas, cabras, aves e ungulados artiodáctilos de diversos países da África, Ásia e Europa. A medida, que inclui produtos processados e não processados, visa conter a disseminação de doenças como varíola ovina, varíola caprina e febre aftosa.

A decisão foi tomada após a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgar informações sobre surtos dessas doenças em países como Gana, Somália, Catar, Congo (RDC), Nigéria, Tanzânia, Egito, Bulgária, Timor Leste e Eritreia.

Além da proibição aos países mencionados, a China também interrompeu as importações de ovelhas, cabras e produtos relacionados da Palestina, Paquistão, Afeganistão, Nepal e Bangladesh, devido a surtos de varíola ovina e caprina.

A Alemanha também foi afetada pelas restrições, com o bloqueio das importações de ungulados artiodáctilos e produtos relacionados, em resposta a um surto de febre aftosa.

Impacto no mercado global

As restrições impostas pela China podem ter impacto significativo no mercado global de carnes, considerando o papel do país como grande importador. A medida afeta diretamente os países com surtos de doenças, que terão seus mercados de exportação limitados.

Medidas preventivas

A proibição imposta pela China reforça a importância das medidas de biossegurança na produção animal e do controle sanitário para prevenir a disseminação de doenças. A vigilância e a rápida notificação de casos suspeitos são essenciais para conter surtos e garantir a saúde animal e a segurança alimentar.

Fonte: Agrimídia | Referência: Reuters