Tempero russo
TEMPERO RUSSO
A cada novo balanço divulgado pelo setor, os números mostram por que a indústria tinha razão em insistir na briga pela retomada e ampliação do mercado russo para a carne brasileira.
Conhecida como boa remuneradora, a Rússia respondeu, em outubro, por 60,67% da receita e 46,68% do volume dos embarques de carne suína do Brasil, consolidando a posição de principal destino neste ano.
– O histórico de altos e baixos no relacionamento comercial com a Rússia, que ora abria, ora restringia suas importações, nos coloca em posição de cautela. De todo modo, com as vendas crescentes, podemos dizer que este é o ano da Rússia – afirma Francisco Turra, presidente-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
Resultado que chega também ao Rio Grande do Sul, segundo no ranking dos exportadores nacionais em outubro e que tem seis frigoríficos de suínos habilitados para vender à Rússia.
– Houve um momento de custo de produção estabilizado, apesar de altas em transporte e tecnologia – completa Rui Saldanha Vargas, vice-presidente de suínos da ABPA, sobre a oferta de itens usados na ração, que representam entre 70% e 80% dos custos.
A boa notícia é que, com esse cenário, a carne suína, um dos produtos mais procurados para as festas de final de ano, não deve ter reajuste significativo, estima o vice-presidente da ABPA.
Fonte: Zero Hora - Campo Aberto
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